O gato da avó Deolinda

 

A avó Deolinda tem um gato. O seu nome é Pipoca, porque salta muito, como os grãos de milho na máquina de fazer pipocas.

O gato Pipoca salta muito, quer esteja contente, quer esteja com fome… Mas, ao ouvir a avó Deolinda abrir a latinha da sua comida, o Pipoca deixa de saltar para comer, pois está sempre com fome.

Os netos da avó Deolinda puxam-lhe a cauda. A avó ralha, mas o Pipoca não se zanga e até parece gostar…

No fim do almoço, a avó Deolinda faz uma sesta. E é nessa altura que o Pipoca brinca com os novelos de lã e as agulhas poisadas na sua cesta. E os fios de lã ficam misturados e soltos pelo chão…

Quando acorda, ela tem vontade de ralhar, mas ao olhar para os olhinhos meigos do Pipoca, derrete-se toda e perdoa-lhe. 

Texto coletivo realizado pelos alunos da turma RE2A, no âmbito da escrita criativa e das atividades de leitura, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

Os Direitos da Criança

 

Criança deve ter nome,

Casa que abrigue,

Família que proteja.

Criança deve ter instrução,

E alegria no coração.

Criança tem direito,

A ser tratada por igual,

Como se fosse a única,

E cada uma, especial.

Criança devia sonhar,

Num mundo melhor.

Feito de paz e de amor,

 Com direito à saúde,

Sem experimentar a dor.

Onde não conta a raça,

Nem a cor…

Mas conta o amor,

Num enorme coração!

Poema elaborado no âmbito da Escrita Criativa, pela turma AR3A, após uma sessão de leitura inserida nos trabalhos da ação "Escola a Ler - Ler e Escrever na BE", sob orientação da professora Isabel Futuro.

"Salto do coelho", de Amadeo Souza Cardoso

 Foi assim que o Rodrigo, da turma RE2A, reinterpretou o quadro "Salto do coelho", de Amadeo de Sousa Cardoso.

Trabalho elaborado no âmbito das Expressões Artísticas - Educação pela Arte, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

"Corrida de galgos", de Amadeo Souza Cardoso

 Foi assim que a Lúcia, da turma RE2A, reinterpretou o quadro "Corrida de galgos", de Amadeo de Sousa Cardoso.

Trabalho elaborado no âmbito das Expressões Artísticas - Educação pela Arte, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

O pato cinzento

 

O pato cinzento não gostava de ser cinzento. Gostava de ser amarelo!

Vivia triste porque no lago onde costumava nadar, os outros patos eram todos amarelos, e ele não!

Os dias iam passando e o pato cinzento deu conta, um belo dia, que os outros patos olhavam muito para ele, enquanto nadavam no lago…

E foi então que parou para pensar que, ser diferente, não era uma coisa má!

A partir desse dia, o pato cinzento começou a valorizar a cor das suas penas e até gostou que fossem dessa cor. Uma vez que os outros patos eram todos amarelos, o facto de ele ser cinzento, passou a ser uma coisa boa.

Esta história ensina-nos que devemos gostar da nossa aparência, de sermos como somos e de haver diferenças...

Trabalho elaborado pela turma RE2A, no âmbito da Escrita Criativa, sob supervisão da Professora Isabel Futuro.

Reprodução de Picasso

 

No âmbito das Expressões Artísticas e da pedagogia interdisciplinar, integrando a leitura e a expressão plástica, a Jéssica da turma AR2A surpreendeu com esta pintura, numa reprodução de Picasso.

Liberdade

"Liberdade" foi o tema escolhido para desafiar os alunos de Felgueiras a criar poesia.

Três alunos da turma AR3A aceitaram o desafio, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

Os seus poemas representam o nosso Agrupamento no livro digital "Faça lá um poema em Felgueiras", elaborado pela Rede de Bibliotecas de Felgueiras (RBF).

CLIQUE na imagem e descubra os poemas dos nossos alunos!

Parabéns aos nossos alunos e um agradecimento muito especial à professora Isabel Futuro!

O cão Farrusco de Paula Rego

Depois de pesquisarmos sobre a obra da grande pintora portuguesa, Paula Rego, a Inês, aluna do 2º ano da Turma RE2A, no âmbito da escrita criativa e das expressões artísticas, escreveu assim:

Era uma vez um cão chamado Farrusco que, na verdade, era um lobo com olhos de vidro!...

 Tinha a companhia de dois irmãos gémeos que brincavam com ele. Os três queriam conhecer a floresta, apesar de terem medo dos duendes sabichões, dos leões, das fadas loucas e dos lobos maus.

Um dia, resolveram entrar na floresta e repararam em seres extraordinários como o cogumelo gigante que era um duende, ou uma borboleta enorme que era uma fada… Tiveram medo, mas os olhos profundos do Farrusco acalmaram os gémeos e foi assim que conseguiram sair da floresta. Encontraram o caminho para casa onde a mãe os esperava. A beleza desta história é muito simples: a pintora Paula Rego pintou um quadro maravilhoso sobre esta história e, com o seu talento, apenas nos quis mostrar que não devemos ter medo e que o Farrusco era doce e meigo!

Ilustração feita pelo aluno João, também da turma RE2A.

Trabalhos realizados sob supervisão da professora Isabel Futuro.

SE EU FOSSE...

 

Criação Poética

Os alunos divertem-se com o impossível ao construírem o seu texto poético:

 

SE EU FOSSE…

Se eu fosse

Um brinco

Seria dourado,

Bronzeado,

Bem moderno,

E eterno.

Em grande calma,

Com muita alma.

                                            Inês Pacheco Turma AR3A

Se EU FOSSE...

Se eu fosse

Um brinco

Seria um pardal,

Muito especial,

Pendurado numa orelha,

Que mais parecia

Um lindo postal.

                                                       Pedro Dias Turma AR3A

SE EU FOSSE...

 

Se eu fosse

Um brinco,

Seria uma rosa,

Que se prende

Na orelha,

Em situação amorosa.

                                                 Sarah Soares Turma AR3A

A menina das cerejas

 

Era uma vez uma menina que adorava cerejas. O seu nome era Lídia. Ela gostava de cerejas porque a avó tinha uma cerejeira no jardim. Quando a cerejeira floria, as pessoas paravam para a admirar. Entre maio e junho os ramos ficavam carregados de cerejas que entortavam com o peso, mas nunca se partiram…

A cerejeira foi plantada quando a Lídia nasceu. E era por isso que ela gostava tanto dela.

Os anos passaram. A cerejeira cresceu. A Lídia também, mas ainda se lembra de pendurar as cerejas atrás das orelhas a fazer de brincos!

No ano passado a cerejeira ficou carregada de cerejas. Os pássaros bem se regalaram a bicar nas cerejas vermelhinhas!

Mas eram tantas as cerejas que a avó e a Lídia fizeram compota, com pouco açúcar, para ser mais saudável.

E a compota ficou muito boa.

Trabalho elaborado pela turma RE2A, no âmbito da escrita criativa e das expressões artísticas, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

O Meu Pai

No âmbito do Programa “Avançar recuperando”, os alunos da turma AR3A, da professora Fernanda Marinho, sob a orientação da professora Isabel Futuro, no seu Diário de Escritas, deixam este poema alusivo ao Dia do Pai.

A leitura e interpretação do livro “Pê de pai” de Isabel Minhós serviu de mote... 

                                                      O Meu Pai

O meu pai é seta,

porque me indica o caminho do bem.

Às vezes é esconderijo.

Porque é nele que me abrigo.

Outras vezes é motor,

Quando me impulsiona a progredir.

Às vezes é sofá,

E dá-me colo e aconchego.

Há alturas em que o pai é grua,

E me levanta mais alto e mais além.

O meu pai é chocolate,

Porque é doce e amoroso.

O meu pai pode ser meta,

E ensina-me a lá chegar.

Também pode ser travão,

E não deixa que eu caia ao chão.

O meu pai é doutor,

quando cura com amor.

O meu pai é o melhor,

Simplesmente porque é meu!

                                                Trabalho coletivo

Frida Kahlo

No âmbito das Expressões Artísticas, e vinculados à filosofia da Educação pelas Arte, os alunos Inês e João realizaram estes belíssimos trabalhos! 

A turma RE2A ficou fascinada pelo México, pela sua cultura e, principalmente, pela vida e obra de Frida Kahlo!

Trabalhos realizados sob supervisão da professora Isabel Futuro.

A menina das flores

 

Chamam-lhe a menina das flores, porque ela gosta muito de flores. Na verdade, o nome dela é Maria Flor!

Este nome assenta-lhe mesmo bem! O amor pelas flores vem-lhe desde pequenina, quando começou a andar pelo seu próprio pé, à beira de um lindo jardim. Viu tantas flores, e de tantas cores, que até ficou espantada!

Maria Flor cresceu e é florista! A sua loja é tão bonita e cheira tão bem, que  está sempre cheia de clientes!

E toda a gente gosta dela, porque ela própria é uma flor!

Trabalho realizado pela turma RE2A, no âmbito da Escrita Criativa, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

 

A ilha

 

Pedro era um menino de sete anos, com muita imaginação e que resolveu, um dia, brincar como se fosse um pirata. Foi então que inventou uma ilha cercada de água e à qual deu o nome de Ilha Deserta.

Havia na Ilha Deserta apenas um coqueiro que dava muitos cocos e que o abrigava dos longos dias de sol escaldante!

Pedro foi-se alimentando dos cocos que iam caindo, porque eram muitos e também lhe matavam a sede…

Um dia houve uma grande tempestade e as ondas do mar ficaram tão violentas que derrubaram o coqueiro.

Durante alguns dias, Pedro continuou a ser pirata, pois os cocos serviam para se alimentar. Mas os cocos acabaram e Pedro resolveu desistir desta brincadeira e foi assim que começou a ler livros de histórias, cheias de aventuras.

 

Trabalho coletivo dos alunos da Turma RE2A, no âmbito da escrita criativa, criado sob supervisão da professora Isabel Futuro.

Guernica de Picasso

 A turma RE2A trabalhou a vida e obra de Picasso no âmbito das Expressões Artísticas, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

A reprodução que apresentamos foi feito pela aluna Maria Inês.

O rapaz das castanhas

 

Todos os anos, quando o outono bate à porta, aparece o rapaz das castanhas. Chega a empurrar o seu carrinho de quatro rodas, onde cabem as castanhas e o fogareiro para as assar.

Chama-se João e gosta de vender castanhas, mas gosta mais dos fregueses a quem chama amigos! Fica orgulhoso por ver a fila enorme de pessoas à volta do seu carrinho.

Prometeu voltar no próximo outono e espera que as castanhas sejam mais em conta.

No âmbito da escrita criativa na turma RE2A, esta pequenina história é uma das muitas histórias que os alunos constroem, sonham e imaginam… sob supervisão da professora Isabel Futuro.

Um livro para todos os dias

Depois da exploração da obra "Um livro para todos os dias", de Isabel Minhós, os nossos alunos inspiraram-se e eis o que criaram:

 

Um livro para todos os dias

 

Há dias que não são dias.

Há dias que só pensamos no futuro.

Há dias com sol.

Há dias negros.

Há dias que são festa.

Há dias de férias.

Há dias azarados.

 

                                                                                                               Jéssica Ribeiro

Um livro para todos os dias

 

Há dias que não queremos que acabem.

Há dias que são belíssimos e outros que são escuros.

Há dias em que o céu é azul e outros é cinzento.

Há dias que são tristes e outros são felizes. 

Há dias que nós contamos e nunca mais chegam.

 

                                                                                                                João Oliveira

Um livro para todos os dias

 

Há dias para lembrar.

Há dias tristes.

Há dias para brincar com amigos.

Há dias bonitos.

Há dias de chuva.

 

                                                                                                             Miguel Bacelar

Um livro para todos os dias

Há dias que ficamos alegres.

Há dias que ficamos zangados.

Há dias que podemos deitar-nos na rede da varanda a ver o luar.

Há dias que ficamos sem dinheiro para pagar a conta da luz.

Há dias que ganhamos na lotaria.

 

                                                                                                                Rúben Costa

Poemas elaborados por alunos da turma RE 2.ºA, da Escola Básica de Cimo de Vila, Refontoura, no âmbito da Escrita Criativa, sob supervisão da professora Isabel Futuro.

O Ponto

 

Depois da leitura do livro "O Ponto", de Peter Reynolds, os alunos da turma RE2A fizeram um ponto sem pintar um ponto... E a arte aconteceu!

O ladrão de folhas

 Neste Outono com calor de Verão, regressamos à inspiração dos nossos alunos com este poema sobre o "bailado" que a natureza nos oferece...

O LADRÃO DE FOLHAS

 

O vento é ladrão,

Rouba as folhas,

Deita-as ao chão.

Sim? Ou não?

Sim, mas faz um tapete,

E eu calco-o com os pés,

E faz crac...

Poema coletivo elaborado pela turma RE 2.ºA, da Escola Básica de Cimo de Vila, Refontoura, no âmbito da Escrita Criativa, sob supervisão da professora Isabel Futuro.